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terça-feira, 16 de abril de 2013

20. FILME 9: O XADREZ DAS CORES.

Talvez, o que exista de mais sórdido no racismo, não é tanto aquilo que ele traz de adjetivação (algo "superior" que se afirma sobre o "inferior", a partir de rotulações e estereótipos), mas sim, a afirmativa, de que o outro não seja completamente humano. Assim foi com os escravos no período helenístico, considerados como "instrumentos falantes". Já no cristianismo tornou-se famosa a querela teológica, se mulheres e índios possuem ou não, alma. Na entrada do século XIX, é a ciência, a nova mina ideológica que irá justificar, a "natural" superioridade de brancos sobre negros, com base nas características "animalescas" destes, quando comparados aos brancos. Hoje em dia parece que a expressão explícita do racismo se transformou em "mal gosto". Entretanto, o fato de se tornar o racismo, um gesto vergonhoso, não significa que as pessoas, que sejam racistas, na verdade mudaram de posicionamento, isso sem contar, quando o racismo assume matizes mais sutis. Sem entrar na polêmica da questão, das cotas raciais nas universidades, creio que uma rápida pesquisa pela internet, mostrará o quanto existe de racismo meio "subliminar", em argumentos favoráveis ou contra as cotas. Quero destacar, entretanto, um filme muito interessante, que pode funcionar como um bom estímulo em oficinas, que discutam humanização, inclusão e cultura de paz, particularmente, quando identificamos, que determinados conflitos, existentes nos serviços, podem ser derivados de questões étnicas. Falo do curta metragem, "O Xadrez das Cores " (2004, 21 minutos), dirigido por Marco Schiavon. Uma mulher branca de 80 anos fica sob a guarda, de uma empregada doméstica negra. A idosa não faz questão nenhuma, de disfarçar seu racismo, submetendo o tempo todo, a empregada às mais variadas humilhações. Usa como desculpa, inclusive, o jogo de xadrez, que ensina à empregada, para ter o prazer de sempre derrotá-la. É o jogo de xadrez então, que fará com que os personagens, produzam reflexões, que mudarão às suas vidas e, talvez, de toda uma comunidade. VALE A PENA ASSISTIR ATÉ O FINAL! Para ver o filme, acesse o link abaixo: O XADREZ DAS CORES. Tags: humanização Cultura de Paz inclusão cinema racismo Estado/Cidade: Acre/Acrelândia PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ). REFERÊNCIA: http://www.redehumanizasus.net/6952-indicacao-de-filme-o-xadrez-das-cores

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